quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

cena - sala 35

f09121419_29_16RP5972

Cena na sala 35:
atrizes: Bárbara Carbogim, Camila Duarte, Thálita Motta.
direção: Mirela Ferraz. atrizes: Bárbara Carbogim, Camila Duarte, Thálita Motta. iluminação: Camila Emílio.
foto: Rônald Péret

F09121419_29_25RP5973

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Testando uma imagem minha do Flickr



Ouro Preto - Escola de Minas, antigo Palácio dos Governadores ..É um castelo misto de solar e de fortaleza, arquitetura colonial, erguido em ponto estratégico, no alto do Morro de Santa Quitéria. As paredes grossas são de pedra e argamassa de cal com óleo de baleia. Em quatro guaritas, duas ligadas ao edifício e duas no jardim fronteiro ao mesmo, as sentinelas de antanho vigiavam o Palácio. Os cunhais, as ombreiras, os peitoris das janelas e as escadarias são, em cantaria, de itacolomito róseo existente nas cercanias da cidade.

quer visualizar esta imagem em diversos tamanhos.. click aqui

terça-feira, 19 de maio de 2009

Fotografia de "teatro"



Imagem do Mosquete: “Álbum de Família” apresentado ontem (18), Autor: Nelson Rodrigues - Direção: Júlia Veras - Elenco: Larissa Garcia, Mariella Siqueira e Laís Garcia (Musicista) - Cenário: Júlia Veras - Figurino: Júlia Veras - Iluminação: Júlia Veras

A programação completa pode ser visualizada no blog da www.defendasuaarte.blogspot.com. Não deixem de visitar à galeria de imagens deste evento no Flickr (click aqui).

terça-feira, 17 de março de 2009

domando as "Forças"


Muitos anos se passarão quando um quarto, era meu mundo, minha barraca minha cama... tudo começava ou terminava aqui, neste lugar que brotaram tantos sonhos... agora regresso com um mundo de conquistas, de praticamente tudo que desejei, realizei; não me lembro, se deixei algum desejo esquecido tirando o Paris-Dacar, ate este ficou mais facil sendo na Argentina.
Tive as visões e realizações, que minha mente quis... claro que se pudesse voltar atras com esta experiência de vida, seria muito bom... Mas quando novamente o dia de hoje chegasse, ia escrever o mesmo... Seria melhor ainda ou a mesma coisa... Bem agora um novo mundo, esta para se vivido, no ar um acúmulos de idéias e projetos, fluindo dos meus pensamentos... quero e mereço, tranqüilidade para continuar minha existência... E eu estou preparado para isto, vou lutar para chegar aonde eu quero. Uma nova vitória com as novas idéias e a experiência de saber fazer... vai me levar a conquistar novos obstáculos.

Este auto retrato, "Jumariando" e "rapelando" foi obtido no Morro da Pedreira, Serra do Cipo, Minas Gerais. Neste momento domava a gravidade, os ventos, o tempo e o medo, sem ele a palavra "aventura", fica meio ofuscada. Fiz as fotos que queria, fotografando grandes escaladores de rocha do Brasil, domei os medos, enfrentei a queda e os erros... fiz a poeira e o sangue se misturar... mas muitos anos se passaram.

domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher







Fotos: Ronald Peret

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Domando luzes...





A primeira imagem: um maçarico a gás operado por um Ourives, fazendo o que é chamado de "queimando o ouro", traduzindo: aquecer o ouro, saindo do seu estado solido, para o estado liquido e assim na forma liquida, preencher um molde ou lamina-lo, para uso no caso acima da confecção de jóias. A fotometria da foto tem que ser por ponto (spot), direcionada na área mais luminosa para que o restante da imagem fique totalmente negro, foto obtida com uma camera digital sony cybershot (não profissional), mas com ajustes de velocidade e diafragma manuais.

Segunda imagem: malabares com fogo e pirofagia, quando ainda era criança, era fantástico ver apresentações em um circo, porém agora podemos presenciar nas esquina em um semáforo. Mas estes chilenos, passaram por Ouro Preto, rapidamente no festival de inverno, deram um show, um dos melhores que ja presenciei. Domei quase todas as fotos, o segredo esta em diminuir a velocidade do obturador, ate o seu limite pessoal, estudar o que esta sendo realizado, os movimentos dos malabares com fogo e a seqüência, para visualizar a imagem antes mesmo de obte-la .
Executar esses movimentos com os malabares em chamas requer muito treinamento, pericia e claro um dose de coragem. Planejar o tempo de exposição para não marcar por demais a imagem com os rastros dos malabares, pois o excesso estoura* a imagem. Fotografia obtida com uma camera digital (não profissional), mas com ajustes de velocidade e diafragma manuais.

*estourar uma imagem, e exceder a quantidade de luz em alguma área da imagem ou na imagem toda (áreas brancas sem detalhes).

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Pintando com a luz...

.


Este é a Casa da Opera de Ouro Preto (teatro municipal), uma imagem como esta parece a principio "simples", mas somente na aparência, o teatro e muito escuro e com poucas luzes, demorei mais de 45 minutos para obter esta foto, disparei no mínimo umas 20 vezes o flash, cada vez em algum lugar do teatro, o obturador da camera ficou aberto, durante todo o tempo, planejava os movimentos, e colocava um pano preto na frente da lente, assim conseguir pintar os quatro diferentes níveis do teatro. O planejamento baseava em ter cuidado e rapidez, para não disparar no mesmo local o flash numa potência inadequada. Por fim liguei e desliguei por segundos, as luzes do teatro tomando cuidao para tambem somente por segundos abrir as cortinas do fundo e do palco. No mundo da fotografia chamamos isto de pintar com a luz, como estava acostumado a fotografar cavernas, e ate dar aula de espeleofotografia, para mim foi de certa forma fácil, pois numa caverna não existe luz natural, somada as dificuldades ambientais e o piso irregular. Quando nāo se lembra de quantas vezes disparou o flash numa direção pode "estourar" a fotografia, estourar é perder todos os detalhes de uma área especifica, deixando o local branco, apagando os detalhes e os contrastes ( como na área ao redor das lâmpadas).
Para planejar melhor, já que o teatro estava aberto a visitação, visualizei o teatro rapidamente como um salão de uma caverna, e fui pintando com a luz. Nesta imagem pode se visualizado: as cadeiras receberam luzes de diversos pontos, o teto luz lateral, a pintura central no topo do palco, as laterais, na área abaixo do palco... todos foram iluminados pelo flash. O controle maior de "domar a luz" neste caso, combina o raciocínio com memória, pois o tempo todo, temos que fazer uma retrospectiva dos nossos atos e planejar os próximos. Para fazer esta fotografia, usei uma camera Nikon, filme positivo kodakchrome, lente 24 mm, um tripé bem fixado, para não mover um milímetro, durante os 45 minutos, um bom flash com controle de potência. Lembrar do que fez..pois não tem como voltar atras, disparou... o filme registrou. Esta imagem na sua versão original e rica de detalhes, desde o piso de madeira ate a pintura no teto. Esta imagem foi exposta em duas exposições internacionais e também durante muitos anos serviu de exemplo nos workshops e seminarios de espeleofotografia que ministrei, nas cidades de Ouro Preto, Belo Horizonte e Curitiba.
*A espeleofotografia difere das outras modalidades de fotografia, pois ela é praticada em um ambiente aonde não existe luz... aonde criamos a luz.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

"no fio da vida, por um fio a vida"

Na vida... "es preferible reir que llorar" - A tradução para o portugues é simples - é preferivel rir que chorar. Este é o titulo de uma canção famosa nos anos 60's do cantor espanhol "Peret" .... coincidências a parte... "no fio da vida... por um fio a vida"



foto e arte: Ronald Peret

Uma noite fitava a crise "mundial" pela net, tomei o tempo... escrevi estas frase em ingles...
The great city is a mixer of dreams, of enthusiasms and hopes. Everything is difficult and full of obstacles. The news on television ignite the world, and extends to us... Hunger and misery, in different points from the planet.

Na verdade, estes meus pensamentos em inglês... brotaram outros em português:

Nas grandes cidades mistura os sonhos. os entusiasmos e as esperanças. Tudo e cheio de obstáculos. E o que podemos observa, quando inflamamos, com as noticias da televisão, direcionado nossa própria face, contra nos mesmos. Fome, miséria, injustiças e a violências, não existe somente em nosso país - ela existe demasiadamente "igual" em diferentes pontos do planeta. Por isto de asas a seus sonhos, seus ideais, suas esperanças... nosso universo precisava de um freio... para alguns a freada foi brusca, suas faces tocaram o para brisa... para outros o ABS funcionou, sem derrapagens... para mim eu estava na subida... parei. Olhei para trás... no vou desesperar... vou calcular... acelerar e parar no topo. Aguardar, planejar... nao vou recuar. Nao devemos recuar... Nosso país é muito mais nosso.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

domando as palavras

Tenho varios blogs, mas alguns tem sido com temáticas, nao relacionadas aos meus corriqueiros temas; noticias, fatos naturais, abordagens no campo da fotografia e tecnologia.
Estou escrevendo cinco outros blogs interessantes com temas únicos:

Pai "Ausente" - pelo titulo se sabe... mas no caso ė a filha que nao esta presente;

"Um Amor Diferente" - amores da alma, amores da vida...amores inocentes;

"Dig...ando" = to dig = cavar dig + ando = aprofundando ... dentro do buraco;

Vidas "paralelas" Uma vida real e a outra a da prostituição;

"Diario de uma Camofa" - Tudo...do inicio ao fim...plus algo mais.

No meu diario tem algumas coisa ... para serem lidas sobre estes blogs... uma visita pode mudar... seu jeito de pensar.
http://diariodoperet.blogspot.com/
tem de tudo neste meu diario, tudo que vem na minha "cuca louca"




foto e arte final (acima) de minha autoria, postada no blog "Vidas Paralelas".

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Domando a luz - #001

...


A realidade da luz, domada... única...real. pontos, linhas e explosões.. todas domadas. Captura em kodakchrome, usando Nikon F4.


no meu site pode ser salva como papel de parede (wallpaper). click aqui/

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Domando a luz - #002



Na realidade a luz, domada... única...real...viva...primordial. pontos, ondas, linhas e explosões.. todas "domadas". Captura em digital, usando Sony.


no meu site pode ser salva como papel de parede (wallpaper). click aqui/ sao quatro imagens.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Ano Novo para os Chineses - Ano de 4706


26/01/2009 é o inicio do ano de Ji Chou ( Bufalo ou Boi), A fotografia que gerou esta "arte final", foi obtida no "The American Museum of Natural History - New York City". Inaugurado em 1877, possui mais de 36 milhões de peças, sendo considerado o maior museu de história natural do mundo. Fantástico... fiz fotos neste museu, que ao mostrar em exibições de slides, em palestras, cursos... ninguém acreditava que os animais estavam empalhados, algumas domei as luzes...dando vida e compondo..a cena tudo com grandes vidros...entre eu e o subjetivo. Bem logo posto mais... coloquei esta em Homenagem ao Ano do Bufalo para os chineses e os que seguem esta forma de conhecer e entender os homens. Na foto se trata de um Bufalo Africano ... se quiser salvar ou ver esta arte em alta resolucao...o link para o meu site pessoal (click aqui para ampliar/ click here to enlarge the imagem) ou copie e cole o link no seu navegador. http://www.ronaldperet.com.br/2009/wallpaper/special_1680_02.htm

Eu Ronald Peret, use o Photoshop CS2 em um iMac, o tempo total ate o resultado foi em torno de 40 minutos (26/01/2009), a imagem original obtive usando Nikon F3 em Julho de 1989, dentro da câmera um rolo do filme Kodachrome 64, um dos melhores filme da historia da fotografia, mas filme e coisa do passado. Desde 1996...que nunca mais usei um rolo de filmes. Viva a era "Digital" da fotografia.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O Menino das Dunas - all about




O Menino das Dunas - Le garçon des dunes - The boy of dunes


O Menino das Dunas - Versão I


Viajante em meio às dunas, plana no seu desejo,
contrastes é dores, luzes é sombras.
O Mar canta na infância, sem a TV ou monitores,
radio quem sabe, ouviu!

Mar que desperta, com ondas e pássaros.
Lugar inconstante, de vida constante.
Sem ponteiros o tempo, que não marca as “tristezas”.
Vento que sussurra, junto com as marés.
Levando inocência, sem a ausência de partir,
Pois não existe a “opção”, ir.
Aqui só se rompe as barreiras,
quando o mar nos devora.


O Menino das Dunas - Versão II

A Viajem em meio a dunas, plana no desejo,
Os contrastes é as dores, as luzes é sombras.

O Mar canta através da infância... não adotando a TV,
nem telas ou monitores, radio quem sabe, ouviu!

É o mar que o desperta, com as ondas e os sons de pássaros.
Neste lugar inconstante, uma vida constante.
Nas paredes do tempo... não vive “tristezas”
No murmúrio do vento e das ondas, sua inocência se vai,
sem ausência de partir, não existe a “opção”, ir.
Neste canto, somente se rompe suas próprias barreiras,
quando o mar as devora, finalizando a vida.



Outras palavras I:

Seu primeiro beijo, roubado das areias quentes, das contastes e eternas dunas, das sombras dos seus lábios. Neste delicado olhar dos anseios, neste lugar esquecido... lindo e perdido, primitivo das modernidades, aonde a luz ainda cheira querosene, ilumina queimando, movido pelo tempo, que custa a passar, sem ponteiros.
Acorda o sol, é o mar desperta com as ondas e os sons de pássaros. Luminoso nestas constantes e eternas dunas, neste lugar esquecido...lindo e perdido, primitivo das modernidades, das Tvs e interruptores.


Outras palavras II:

Delicado corpo masculino, no rude entorno de forças, no áspero e melancólico mundo de carências, finda quando o mar, canta para ele, trazendo, pescadores e pecadores, ora alimento ou ora a fome. Um apetite de carência, de faltas... de palavras para evoluir, vive nas sombras dos copos, sem saber por que se ama, descuida da sua esperança e pensa como o próprio “progenitor”, que lhe trata com os nãos, sobra outra maneira, se não a de repetir os fatos e os atos.


Mais profundo I:

Camas de areia, copos como provedores de alegria.
Um impulso, pulsa pensativo, na véspera de se tornar homem,
queima o desejo, com os olhos amedrontados, fogo que recolhe na cintura,e se acalma com jogos do verão.

Dedos arruinados, suspiros inacabados,
da ternura resta a dor, na nudez o compartilhamento,
um outro dia... quem sabe, agora o “amor” não é a opção.

Falando da imagem:

Em 1988 fiz a foto que virou esta obra. Fim de tarde numa das mais belas praias do mundo Jericoacora – Ceara – Brasil, compõem esta cena dentro de suas mentes, sem eletricidade, sem espelhos, sem água encanada, sem comida “normal”. Banho de balde, vários e exaustivos, privacidade ao ar livre, reflexos como espelhos, do mar... vinha tudo que se matava a fome, mundo sem sinais, placas ou estradas... nesta época 20 km de dunas de areias sempre em movimentos, separavam este vilarejo, do resto do mundo. Dunas que não arquivam rastros ou pegadas, bastava poucos minutos e os últimos passos eram deletados. Nesta época o uso do GPS era restrito para usuários militares, e os satélites de segunda geração, só foram lançados em 1989. Para informar um pouco mais, o sistema de GPS, tornou-se inteiramente - operacional somente em 1995, com um sinal para usuários militares e um sinal menos-exato para civis. Bem o nosso GPS nesta viagem, era um mapa daqueles, que se tem de parar o carro para visualizá-lo. Saímos de Ouro Preto, Minas Gerais... quatro mil quilômetros de estradas de terra e muitas delas fora do mapa, chegamos* a este paraíso no litoral norte do Ceara.



*Eu, Artur e depois... Urbino via aérea de São Paulo. Trio que vale outras mil estórias.

**Algo mais sobre GPS.

Os lançamentos do satélite do GPS foram iniciados em 1978, uso restrito aos militares e poucas empresas. Mas em 1983, aviões soviéticos dispararam contra um avião de passageiros da Coréia, que carregava 269 passageiros, que tinham entrado equivocadamente no espaço aéreo soviético. Se existi-se melhores ferramentas navegacionais, o GPS com a localização correta, podia ter impedido o este desastre. Quando isto ocorreu o presidente Ronald Reagan, ordenou e garantiu que os sinais do GPS estariam disponíveis ao mundo, quando o sistema se tornou operacional. O mercado comercial cresceu firmemente depois. Em 2004, o presidente Bush emitiu uma política de atualização, em que mantivesse o uso civil do GPS, livre de taxas.

Dados tecnicos: Imagem original-filme Slide Kodachrome 64; camera Nikon F3; lente 300mm 2,8; Imagem acima alterada com uso do Photoshop CS3, usando um Mac.

Esta imagem pode ser visualizada em 1025x768 ou salva como wallpaper (papel de parede) www.ronaldperet.com\2009\01blog_1024.html